Atrações turísticas de Almada

Distrito de Setúbal

Praias, Patrimônio e História

A poucos minutos do centro de Lisboa, o concelho (município) de Almada, do distrito de Setúbal, tem variado e rico patrimônio natural e histórico a oferecer aos visitantes.
Na margem sul do Tejo, Almada está situado no oeste da Região Alentejo, sub-região Alentejo Litoral. Assim, o Alentejo está mais perto do visitante do que ele imagina.

Para os visitantes, além do Monumento do Cristo Rei, os principais pontos de interesse de Almada são suas praias, que se estendem por 13 km da Costa da Caparica à Fonte da Telha, a margem do Rio Tejo e o Centro Histórico da cidade.

AML

A apenas 5 km do centro da Cidade de Lisboa, Almada faz parte da AML - Área Metropilitana de Lisboa. De automóvel, são pouco mais de 10 km, pela Ponte 25 de Abril, trajeto este que é feito em cerca de 20 minutos.

Margem Sul do Tejo

Com 70 km² e uma população de 177.200 habitantes em 2021 (INE), o município de Almada está sitado na margem esquerda do Rio Tejo.

Santuário do Cristo Rei

O Santuário Nacional do Cristo Rei é um monumento que identifica Almada (e Portugal) com a Cristandade. No topo do monumento, uma gigante estátua do Cristo de braços abertos, visível desde um largo raio, é um dos símbolos de Almada.

Castelo de Almada

O Castelo de Almada, cuja construção data do final do século XII, está situado na Freguesia de Almada, na margem esquerda do Rio Tejo. Este castelo medieval foi praça forte do rei de Portugal (D. Afonso Henriques, inicialmente) durante as guerras da Reconquista Cristã desta região aos mouros.

Além do Castelo de Almada, os castelos de Alcácer do Sal, Arruda e Palmela foram ceidos à Ordem de Santiago como recompensa pela ajuda dos Cruzados na primeira metade do século XII nas lutas pela Reconquista Cristão destas terras ocupadas pelos mouros (em 1147, por D. Afonso Henriques).

Nos dias atuais, ainda restam algumas muralhas deste castelo. Seus jardins são abertos ao público e constituem área de lazer de Almada.

Localização

O município de Almada está localizado ao norte pela foz do Rio Tejo, ao sul por Sesimbra, a leste por Seixal e a oeste pelo Oceano Atlântico.

Defesa da Entrada do Tejo

A Torre Velha de Caparica, a qual faz parte da antiga linha de defesa da entrada do Rio Tejo, foi a primeira das torres de defesa desta região do Tejo e de Lisboa.

Juntamente com a Torre de Belém ou Torre de São Vicente faziam parte de um conjunto de fortificações tendo por objetivo a defesa a entrada do Rio Tejo. Eram três as fortificações defensivas: Torre de São Vicente (ou Torre de Belém), de 1514, foi a última das fortificações erigidas; a Torre de São Sebastião da Caparica, ao sul mandada construir em 1481, e a Torre de Santo Antônio de Cascais, de 1488, situada a oeste.

A função principal da Torre de Belém que, como foi dito, era a defesa da Barra do Rio Tejo, com o passar do tempo foi perdendo sua função inicial, sendo hoje sobretudo um monumento turístico.

A Fortaleza da Torre Velha

Não visitável por turistas, a é de grande importância para o Patrimônio histórico de Almada. Com destaque para a "persistente relevância estratégica de Porto Brandão está explícita na construção de fortificações orientadas para a defesa marítima que surgiram com o advento da artilharia. A Fortaleza da Torre Velha / Torre de S. Sebastião da Caparica é considerada a mais antiga fortificação portuguesa destinada à defesa marítima. Segundo Raul Pereira de Sousa (1997), assume-se como percursora de uma longa série de fortificações que se ergueram ao longo das duas margens do Rio Tejo, desde o séc. XV ao séc. XX. Implanta-se, em oposição à Torre de Belém, numa elevação, na margem Sul do Rio Tejo, entre as pequenas enseadas do Porto Brandão e da Paulina. Em 1488, fica concluída a fortaleza que D. João II mandara edificar no lugar correspondente a uma bateria ao lume de água, levantada por iniciativa de D. João I. Era designada por Forte da Caparica. Formada por uma torre e um baluarte, segundo gravuras de Garcia de Resende, sendo possível que se assemelhasse à Torre de Outão, sua contemporânea, e à Torre de Belém, mais tardia (SOUSA, 1997). O séc. XV é apontado como época provável de edificação da porta que comunica para o terraço e janelão, tal como os suportes de pau de bandeira que podem não se encontrar in situ (SOUSA, 1997). Durante o ano de 1570, D. Sebastião manda reedificar ou transformar a torre da Torre Velha (não se sabendo qual o exato objetivo de intervenção), iniciando um longo processo de sucessivas posses e alterações arquitetónicas que se desenvolveu até ao século passado" [CM Almada].

Vinhos e Gastronomia

Almada chegou a produzir vinhos, no passado, na segunda metade do século XIX, na famosa Quinta da Arealva, da qual restaram boa parte das instalações. Os vinhos comercializados pela Sociedade Vinícola Sul de Portugal, em Arealva (Almada), era vendidos sob as marcas Arealva e Benfica [Idem].

Se não se produz mais vinhos em Almada, os vinhos das terras vizinhas acompanham maravislhosamente bem sua deliciosa cozinha e gastronomia.
Os destaques são "os pratos de peixe fresco (como a cavala), o marisco, as cataplanas, as caldeiradas, as amêijoas à Bulhão Pato e as deliciosas carvoadas" [Ibidem].
Saber mais: Gastronomia em Almada

Freguesias de Almada

São as seguintes as 5 Freguesias de Almada:

• Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas
• Caparica e Trafaria
• Charneca de Caparica e Sobreda
• Costa de Caparica (Cidade)
• Laranjeiro e Feijó

Links interessantes

• CM Almada